Alunos do Colégio Logosófico ganham medalha de bronze pela participação na XI ONHB
Os alunos do 8º e 9º Ano do Colégio Logosófico encerraram a sua participação na XI Olimpíada Nacional de História do Brasil com muito êxito! Ao todo, seis equipes mistas (com alunos das duas turmas) representaram a instituição. Quatro dessas equipes chegaram à quarta fase, ficando entre as 89 melhores equipes do DF! Vários foram os temas abordados ao longo das etapas, com ênfase em narrativas de personagens esquecidos ou "à margem" da história oficial.
Na tarefa da fase quatro, os alunos tiveram que praticar um dos ofícios principais do historiador: a paleografia. Tratava-se de decifrar um documento do século XIX referente a um requerimento para abrir uma botica em Campo Grande, na Bahia, por conta dos festejos de 2 de julho. Depois de muita especulação, auxílio dos demais funcionários e professores do Colégio e muito intercâmbio entre os alunos e a professora, foi possível decifrar quase que inteiramente o documento.
Mas, infelizmente, cinco de nossas equipes não alcançaram a pontuação exigida para ir para a fase cinco. Somente a equipe Francisco de Vargnahgen, composta pelos alunos Luana Rosa (9° Ano), Lídia Paz (9º Ano) e por Davi Nóguerol (8º Ano) conseguiram prosseguir. Nessa etapa, das 359 equipes iniciais, o Colégio conseguiu estar entre as 3 melhores equipes do DF! A disputa era, inclusive, com estudantes de Ensino Médio, de forma que essa foi uma grandiosa conquista para todos!
Na fase cinco, foi preciso elaborar uma tarefa bem mais complexa. A equipe teve que escrever um capítulo de livro didático voltado para um personagem marginalizado e que tivesse tido grande influência na região (DF).
Depois de algum intercâmbio, o escolhido foi o Pajé Satxiê, liderança do Santuário dos Pajés, reserva indígena que se localiza no coração de Brasília, a 12km do Congresso Nacional. Santxiê ficou famoso por lutar pela demarcação das terras indígenas diante do avanço das empreiteiras que construíram o Setor Noroeste. Ele também era uma importante referência para outros povos indígenas devido a seu grande conhecimento em plantas medicinais e por realizar intercâmbios não só entre indígenas do Brasil, como do mundo todo.
Para realizar a atividade e enriquecer ainda mais a experiência dos alunos, foi realizada uma visita ao Santuário dos Pajés para conversar com Fetxá Tapuya, filho do pajé falecido. Foi uma tarde memorável!
No final, esta belíssima atividade rendeu a medalha de bronze no DF na XI Olimpíada Nacional de História do Brasil!