Alunos do 8º e 9º Ano realizam a segunda fase da Olimpíada Brasileira de História
Todas as equipes do 8º e 9º anos passaram para a 2ª fase da Olimpíada Nacional de História do Brasil. Ao reunirem-se para a realização da segunda fase, professora e alunos conferiram as respostas das questões da 1ª fase e, para a felicidade de todos, as equipes acertaram todas as 10 questões!
Das 309 equipes do DF que disputaram a 1ª fase, 269 passaram para a 2ª, incluindo todas as equipes do Colégio Logosófico! Nessa segunda etapa, os alunos e alunas ficaram encarregados de responder a 11 questões e a uma tarefa dividida em 3 partes.
Os adolescentes tiveram de ler variados textos e interpretar imagens e músicas, que englobaram os mais diversos assuntos, desde a Vila Amaury (comunidade da época dos candangos que foi inundada com a criação do Lago Paranoá e hoje se encontra submersa) até a legislação imperial acerca da criação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil, em Olinda e em São Paulo, incluindo uma "polêmica" atual: Há previsão legal para que os bacharéis em direitos sejam nomeados "doutores"?
Por meio da análise da canção A Carne, os alunos descobriram mais sobre a história da cantora Elza Soares e debateram o racismo no Brasil. Já na questão 14, foi possível descobrir a lenda urbana do "homem-marinho" ou "homem-peixe", criatura que supostamente habita as regiões ribeirinhas e incita a criação de inúmeras lendas e mitos, desde o período colonial até os dias de hoje. Em uma das questões, a considerada “a mais difícil pelos alunos”, eles tiveram contato com a obra do artista Éder Oliveira, conhecido por retratar figuras enormes do homem amazonense, sempre com a mesma paleta de cores (marrom-claro). A dúvida que permaneceu - a qual as equipes não conseguiram chegar a um consenso - é se essas figuras eram homens comuns ou cidadãos detidos, devido a suas características físicas e a semelhança com as "páginas policiais" dos jornais. Falando em jornais, a questão que abordava o periódico "O Sexo Feminino", editado entre 1873 e 1874, levou os alunos a questionarem a ausência da mulher na esfera pública, já que o jornal se comprometia com a emancipação da mulher e era escrito por e para mulheres.
Por fim, a tarefa da 2ª fase consistia em analisar fragmentos de imagens e relacioná-los com as frases que melhor se encaixavam com aquele fragmento, o que suscitou grandes debates entre os alunos e uniu todas as equipes para encontrar as respostas.