Projeto Integral faz analogia do Vulcão Submarino com o pensamento humano
No Projeto Integral, na atividade do Pequeno Cientista, os alunos realizaram um experimento científico sobre como funciona o Vulcão Submarino. Durante o experimento, a docente percebeu que esta era uma oportunidade para fazer uma analogia sobre a dificuldade de controlar os pensamentos nos momentos de contrariedades e desavenças entre as crianças.
Durante a explicação do experimento, a professora comparou o vulcão submarino com a conduta humana nesses momentos de luta quando são contrariados. Ela disse que, como o vulcão não explode de repente, antes ele dá sinais até entrar em erupção e pode causar danos ao que está a sua volta.
Com o ser humano, pode acontecer da mesma forma. Muitas vezes ocorre algo muito pequeno, insignificante, mas, dependendo da conduta, isso se torna grande e perigoso, assim como o vulcão em erupção.
Explicou que é preciso aprender a se defender dessas explosões e se conter diante desses pensamentos, ignorando as provocações, esperando o melhor momento para resolver o problema com o colega e, o principal, esperar o colega se acalmar e mudar o pensamento, evitando, assim, discussões que muitas vezes levam a uma explosão desnecessária, que causam brigas e no final tristeza.
Ao levar a sugestão de esperar o melhor momento para resolver os problemas, foi destacado a importância de respeitar as pessoas e combater somente os pensamentos que fazem mal. Que a empatia, a colaboração, etc, devem prevalecer.
Fizeram então uma encenação de momentos de atritos e as crianças puderam observar o quão desagradável é quando elas ocorrem. Foi uma atividade muito rica que provocou alguns movimentos mentais significativos.
Foi impressionante! Logo na semana da analogia, já havia frutos para colher. Aconteceu algo semelhante ao citado acima, sobre provocação, e uma aluna conseguiu fazer como combinado. Ao invés da explosão e briga, ela se conteve, esperou e buscou serenar internamente e continuou brincando feliz com outras crianças. Não demorou cinco minutos, a colega que a provocou se aproximou e disse que queria brincar com ela, que tinha mudado o pensamento e que não iria fazer mais aquilo. O resultado foi alcançado, porém, o esforço é contínuo, sempre que necessário é necessário voltar a ele levando os elementos de bem colhidos.