As turmas do 7º e 8º Ano estavam apresentando um ar excessivo de amor-próprio e falta de respeito uns com os outros, por pensarem diferente. Traziam posturas e atitudes de grande desespero ao olharem para seus desafios e pouca empatia ao olharem os desafios dos outros. Então, inspirada pela atividade realizada no Colégio Logosófico de Belo Horizonte, a professora Isadora Stepanski interpenetrou o Mistério das Botas com a série de quadros de Van Gogh e convidou os alunos a se apresentarem e representarem seus colegas, a partir de seus sapatos.

Ao perceber os pensamentos que estavam conduzindo a turma, a professora elaborou a atividade com o objetivo de vivenciar, junto aos seus alunos, o valor da empatia. Após analisarem as obras de Van Gogh da série “Botas”, as crianças leram o conto “O Mistério das Botas” e intercambiaram sobre as "pedras" em nossos sapatos e sobre os valores que precisam ser cultivados para superar tais "pedras". Neste ambiente mental, os alunos foram conduzidos a desenhar uma representação de si mesmos e do colega a partir do objeto "sapato".

Desse modo, a atividade foi uma oportunidade das turmas trabalharem o conceito de amor-próprio e identificarem seus males quanto enquistado na mente. Além de aprender o valor das observações, que devem ser justas e generosas, trabalhar a faculdade sensível de consentir, estudar uma série de quadros de Van Gogh e manifestar seu pensar por meio da arte.