Numa tarde ensolarada, as professoras Nathana Marques e Mariana Lucas Silva levaram as crianças para observar os pássaros dentro da escola. Mas ao chegar na lateral do Colégio, onde há a horta, os alunos observaram que ela estava mal cuidada e cheia de mato.

Ao ver a horta naquela situação, as professoras perguntaram para as crianças o que poderiam fazer para ajudá-la. Elas responderam:

— Vamos arrancar as ervas daninhas!

— Vamos jogar sementes novas!

— O jardineiro precisa cuidar melhor da nossa horta!

As docentes aproveitaram as respostas das crianças para fazerem reflexões sobre os cuidados que deve-se ter com o mundo interno, com os pensamentos.

Como devemos cuidar do nosso interno? O que acontece se não cultivarmos o bem e as virtudes? O que fazer se observarmos pensamentos de erva daninha em nossa mente?

Rapidamente as crianças começaram a nomear os pensamentos “ervas daninhas”, que, de acordo com a analogia realizada, são aqueles “feios” e que devem ser retirados da mente. São eles: a preguiça, a indiscrição, o desrespeito, a queixa, a falta de vontade, a impaciência e a brusquidão, dentre outros.

Voltando o olhar para a horta, as professoras perguntaram para as crianças o que deveriam fazer naquele momento para que ela voltasse a ficar bonita.

— Professora! Vamos arrancar as ervas daninhas!

Então, as docentes pediram para que os alunos arrancassem as “ervas daninhas” dos canteiros e dessem nomes a elas.
Ao observarem aqueles canteiros limpinhos e sem a presença das ervas daninhas se encantaram, mas identificaram também que os canteiros precisavam de outros cuidados, como: arar, adubar, plantar novas sementes, regar etc.

Depois, em sala de aula, foi sugerido que olhassem para dentro de si mesmos procurando identificar os pensamentos “ervas daninhas” que tinham na mente e que deveriam ser arrancados e quais virtudes gostariam de cultivar.

A turma fez um lindo mural na sala e, sempre que oportuno, as professoras lembram as crianças do propósito de cuidar da mente e de ter pensamentos elevados.