6° Ano fabrica foguetes com garrafas PET
Os alunos do sexto ano estudaram, em Desenho Geométrico, os polígonos. E, em Ciências, as propriedades do ar, bem como a metodologia científica e a importância dos materiais recicláveis. Foi por meio destes conceitos que os discentes adquiriram a base teórica para fabricar foguetes utilizando garrafas PET.
Unindo os diversos conhecimentos adquiridos, a turma topou, sem pensar duas vezes, o desafio de produzir foguetes que, de fato, pudessem voar.
Os adolescentes registraram todos os passos do experimento. Para que aprendessem sobre o método científico, criaram um portfólio contendo os seguintes aspectos para registro: materiais utilizados, procedimento, observação e conclusão.
E quais foram os procedimentos executados para que o foguete, fabricado pelos alunos, pudesse voar?
A professora de Ciências, Keila Cruvinel, relatou:
"Com o foguete já pronto, nós colocamos, aproximadamente, um quarto de água na garrafa que o compunha e, em seguida, fixamos o bico dela em uma base de lançamento preparada pelo professor de Matemática, Vitor Taliel. Depois, com uma bomba de bicicleta, enchemos a garrafa de ar. Ao ser preenchida pelo ar, a garrafa começa a ficar com a pressão interna elevada, ao ponto do bico fixado na base não aguentar mais. E é assim que o bico se desprende da base, fazendo a garrafa voar."
Como em qualquer experimento científico, o erro é um elemento importante para avaliar a experiência e observar onde e como podemos melhorar. Afinal, as grandes descobertas para a humanidade requereram muito esforço e várias tentativas até chegar a um resultado final positivo.
Com os alunos do 6° ano, os professores Keila, Vitor Taliel e Ariela Maynhone puderam trabalhar a importância do erro, tanto nos trabalhos científicos como na própria vida. Afinal, ao observarmos nossos erros e aprendermos com eles, temos a oportunidade de nos superarmos.
Foi realizada, ainda, uma analogia com o ar e os pensamentos. Sabemos que o ar existe, mas não podemos vê-lo. Da mesma forma acontece com os pensamentos. Eles existem, observamos a atuação deles em nossas vidas, mas não os vemos fisicamente. Por meio dessa analogia, os docentes enfatizaram a importância de ficar atento às manifestações dos pensamentos na mente, observando se são forças positivas ou negativas.