Alunos do 6º e 7º Ano criam coreografias na aula de Artes
Nas aulas de Artes, ao trabalhar o conteúdo Dança, a professora Juliana Póvoa desafiou seus alunos, do 6º e 7 Ano, a criar uma coreografia.
A atividade foi realizada em grupos e teve, como norte, o ensinamento de González Pecotche: “Diferente é quando os seres humanos, vinculando-se uns aos outros em estreita compreensão do que significa uma verdadeira irmandade de ideais e de consciência nos propósitos que guiam a existência, prestam-se auxílio em mútua colaboração e, juntos, unidas todas as vontades, ou, melhor dizendo, os fragmentos de vontade que cada um pode oferecer como concurso próprio para superar a existência geral, contribuem para que se vençam os obstáculos e os espíritos se fortaleçam, estimulados, dia após dia, pela convicção cada vez maior de que nessa força de união reside um fragmento da força universal.”
Os grupos foram divididos pela mediadora e os discentes tiveram, em um primeiro momento, de buscar uma irmandade entre seus gostos e ideias. Os conflitos apareceram, mas, aos poucos, foram se dissipando por meio do intercâmbio e do propósito maior, que era o de apresentar uma coreografia para toda a turma.
Ao partirem para o preparo da apresentação, a mútua colaboração esteve presente, não somente entre os próprios componentes do grupo, mas entre todos os alunos da turma. Os grupos ajudaram uns aos outros, pois o objetivo principal era a aprendizagem.
Todos estavam motivados a aprender o que não sabiam e a ensinar o que já sabiam. A união das vontades fez com que as dificuldades fossem superadas. Já na apresentação, pudemos identificar a alegria da conquista de algo almejado. A força do conjunto favoreceu a união em prol de um ideal coletivo.
Ao longo das aulas, cumprindo com os desafios, os alunos iam, ao mesmo tempo, observando suas condutas, sempre buscando atingir aos dois objetivos: Realizar a atividade e superar suas dificuldades. Entre as adversidades encontradas estavam: divergência de pensamentos, timidez, preguiça, tempo para os ensaios e outros.
As lindas apresentações tiveram o brilho do esforço, da dedicação e empenho. Em uma conversa com a turma, após as apresentações, os discentes expressaram que estavam felizes pela conquista. Alguns trouxeram que não se viam capazes de realizar uma apresentação e que estavam muito felizes com os resultados individuais.
Nesse momento, a docente trabalhou a importância de se buscar conciliar opiniões, de buscar ideias nobres e de aprender a conviver em harmonia.
"Foi um momento particularmente feliz. Pude observar a evolução dos alunos, dentro do conteúdo e dentro dos aspectos morais da convivência humana. Ao longo dos dias, eles vivenciaram situações para superar dificuldades conhecidas e descobrir outras que nem sabiam que tinham." - Professora Juliana Póvoa